janeiro 17, 2005

SAUDADE DOS 80 (parte 5)


HOLA!



SHOW ME THE MONEY, SHOW ME THE MONEY!!



Tem coisa pior que ver filme pela TV? Dublado, com comerciais, um saco! E hoje em dia são tão raros comerciais bacanas que o martírio se torna muito maior. Inclusive a propaganda através de cartazes não tem mais o mesmo impacto.

Alguém se lembra desses?

Bonita camisa, Fernandinho!




























Acho que essas eram as mais famosas, sem dúvida devem ter outras. Gostava da garotinha da Claybom (ao contrário do Dogg:P) e da maioria das propagandas que envolviam brinquedos ou comidas (criança, né?).

Na TV, é impossível não conhecer o gordinho da Bamerindus, O Sebastian da C&A, o carinha do Bombril,os sacis da caderneta de poupança do extinto Banco Econômico , o homenzinho azul que sempre mostrava o bumbum nos comerciais e nas embalagens dos contonetes da Johnson & Johnson e o Fernandinho da USTOP que é clááássico. No Natal o Bamerindus (e hoje o HSBC) enfeitava completamente o Palácio Avenida em Curitiba e sempre na véspera do Natal, um coral de crianças cantava em cada janelinha e nos encantava. Lembram do slogan do comercial? "Acreditem em seus sonhos. Acredite em você." E a hipnose o(a) pegou também? "Compre batom, compre batom, seu filho merece batom".

Lembram-se do Denorex? "Parece remédio, mas não é". E os shampoos Colorama? "Minha voz continua a mesma, mas meus cabelos..."

E as musiquinhas? "Vem pra caixa você também, vem"; E o jingle de Natal do Banco Nacional? "Quero ver você não chorar// não olhar pra trás, nem se arrepender do que faz//Quero ver o amor vencer //mas se a dor nascer, você resistir e sorrir //Se você pode ser assim //tão enorme assim eu vou crer //Que o Natal existe, que ninguém é triste// que no mundo há sempre amor //Bom Natal um feliz Natal //muito amor e paz pra Você //pra você.".

E a canção Aquarela de Toquinho ("Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo, e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo...") sendo tocada enquanto os desenhos eram formados no comercial da Faber Castell ? Lindo comercial, tão belo quanto a música O Caderno do Chico Buarque.

O Banco Bamerindus é um dos campeões dos comerciais. Lembram dessa? "O tempo passa, o tempo voa e a poupança Bamerindus continua numa boa, é poupança Bamerindus".

E a do Cremogema? "Crem, cremo, cremo, Cremogema //É a coisa mais gostosa desse mundo //Eu esqueço minha boneca//Eu esqueço a minha bola//Quando tomo tomo tomo tomo tomo tomo tomo tomo //Crem, cremo, cremo, Cremogema// Tem um gosto que a gente gosta muito // A mamãe quer sempre o melhor pra gente // Crem, cremo, cremo, Cremoge-ma".

E a canção no comercial do Danoninho? Carinhoso, do Pixinguinha:

"Meu coração
Não sei porque
Bate feliz, quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim, foges de mim."


Antes do Sebastian ser o garoto propaganda da C&A, um comercial marcante da loja em 1988 tinha o hit California dreamin' do The Mamas & The Papas na voz rouca e cool da Rosa Maria enquanto passava várias imagens de pessoas de todas as idades, casal se abraçando na chuva, duas crianças sentadas na escada olhando uma garota que subia a mesma. O sucesso foi tão grande que até LP com a música foi feito.

O jingle do Guaraná Antárctica fez tanto sucesso que foi reprisado anos depois: "Pipoca na panela, começa a arrebentar, pipoca com sal, que sede que dá...". E as músicas alto astral dos comerciais dos cigarros Hollywood juntamente com paisagens belíssimas, jovens bonitos, dava até vontade de fumar.

E o comercial do primeiro sutiã da Valisére que alçou ao sucesso a modelo e futura atriz Patrícia Lucchesi. Lembram?



Jogue a primeira pedra, quem nunca foi induzido por um comercial, por uma propaganda. This is the business, baby!!

Música do dia:

Não sei se vocês sabem que o antológico Fernandinho era interpretado pelo Dany Roland, baterista da banda Metrô. Homenageando-o, um pouquinho de Metrô pra vocês.

Nada ultrapassa a velocidade do amor
Venha de onde vier, seja como for
Subitamente o tempo parece parar
Nada acontece distante do teu olhar
E eu aqui sozinha esperando você chegar
Enquanto o digital do relógio parece avisar:
Que no balanço das horas tudo pode mudar
Que no balanço das horas tudo pode mudar

Eu acho que ele não vem!
Não! não! não! não!
Ele não vem não!
Não! não! não! não!
Ou será que virá?!

Volto para casa fazendo trapaças pra dor
Seja o que Deus quiser, seja o que for
Me ligo na televisão pro tempo passar
Mas todos os anúncios afirmam que é bom amar...

E dentro do meu peito não tem jeito bate paixão
São dez pra ficar louca, daqui à pouco eu posso pirar...

E no balanço das horas tudo pode mudar
E no balanço das horas tudo pode mudar

Eu acho que ele não vem!
Não! não! não! não!
Ele não vem não!
Não! não! não! não!
Mas será que virá?!
Será????



HASTA!