março 04, 2005

SAUDADE DOS 80 (parte 27)


HOLA!


THE 80'S MOVIES


"J.M. Barrie: You can visit Neverland anytime you like.
Peter: How?
J.M. Barrie: By believing Peter, Just believe".




Lassie: esse seriado famoso exibido entre 1954 e 1974 nas TV americana, fez muito sucesso aqui no Brasil também. E alguns longas foram produzidos baseados na série. Lassie é uma bela cadela coolie (na verdade, os "atores" eram todos machos) corajosa, leal, inteligente, protetora, grande amiga... e chata. Não suporto a maioria dos filmes com animais e Lassie é um dos exemplos.

Rudolph, a rena do nariz vermelho (1964): é tão fofinho esse filme. Sei que muita gente não curte, mas sabe aqueles filmes que a gente apadrinha? Eis A rena do nariz vermelho, filme freqüente na telinha no final do ano. Realizado em stop-motion, a técnica nos soa amadora e admirável simultaneamente. O filme também desfila uma coleção de canções clássicas como "Silver and Gold", "We Are a Couple of Misfits" e o melancólico conto dos brinquedos rejeitados por crianças mimadas. Mas não é só a isso que se deve o sucesso memorável deste longa-metragem. O tema de Rudolph é também universal. Rudolph sonha em puxar o trenó de Papai Noel, já o duende Hermey não agüenta mais fazer brinquedos e sonha em ser dentista. Todos colegas zoam Rudolph por causa do seu nariz vermelho e a única pessoa que fica do seu lado é a bela Zoey. Magoado e cansado das brincadeiras sem graça, foge para o deserto do Pólo Norte junto com Hermey. Enquanto viajam, eles conhecem Yukon Cornelius, o Abominável Homem das Neves, e uma ilha repleta de brinquedos rejeitados. No processo, eles também descobrem seus verdadeiros valores pessoais. E qual criança – ou adulto – não acaba se identificando com a condição de rejeição que Rudolph? Enquanto isso, Papai Noel está prestes a cancelar a entrega dos presentes na véspera de Natal por causa de uma forte tempestade e não é que os rotulados defeitos ainda podem se tornar qualidade e salvar o Natal?

D.A.R.Y.L. (1985): O Bastian de História sem fim (Barret Oliver) é um garoto que perde a memória após sair de um carro que está sendo perseguido por outros carros e por helicópteros e acaba correndo desesperadamente para dentro de uma mata. Só se lembra do seu nome: Daryl. É adotado por uma família. Torna-se um filho perfeito: nunca reclama, sempre prestativo, muito obediente. Com o tempo, vai descobrindo que é capaz de fazer coisas que não são possíveis para uma criança como ele. Começa a investigar sua verdadeira identidade, quando surge um casal que afirma ser seus pais. Os falsos pais que, na verdade, são cientistas, se arrependem de tirar o garoto dos seus pais adotivos, mas terão que protegê-lo, já que o governo descobriu que o Data Analysing Robot Youth Lifeform está vivo. Um ótimo sci-fi para toda a família.

Benji (1974): junto com K9, é um dos poucos animais assistíveis do cinema. Lembro que, durante anos, guardei o VHS onde estava gravado esse filme. Dirigido pelo seu próprio dono, Joe Camp, o filme conta a história do cachorro Benji, um cão pra lá de esperto e carismático que tenta salvar duas crianças que foram seqüestradas. Não me lembro muito bem do filme, mas recordo que adorava o Benji e que esse longa de 1974 é o melhor da franquia.

História sem fim (1984): Bastian (Barret Oliver) perdeu sua mãe recentemente. Sua relação com o pai é amigável, porém distante. Encontra-se sempre disperso na escola, sem amigos, sem esperança ou sonhos. Ao tentar se esconder de uma gangue de bad boys mirins, entra em uma pequena biblioteca e depara-se com um livro antigo que o intriga. Mesmo sendo avisado que não poderia levar o livro, Bastian o pega emprestado e se depara com uma história hipnotizante e não tão segura como os outros livros que já lera. Entra de cabeça em um mundo de fantasias com lugares mágicos como Pântano da Solidão, Oráculo do Sul e com personagens expressivos, encantadores e surreais omo um caracol de corrida, um morcego planador, um dragão da sorte, elfos, uma Imperatriz Menina, o valente guerreiro Atreyu, Falkor e uma pedra ambulante chamada Come-Pedra. Fantasia está sendo consumida pelo Nada e só um jovem e destemido guerreiro chamado Atreyu (Noah Hathaway) pode salvar o planeta. Entretanto, Bastian não é um mero coadjuvante nessa história mágica. Dirigida com esmero pelo alemão Wolfgang Petersen, História sem fim possui belos figurinos, bons efeitos especiais para a época e uma trilha arrebatadora que nos envolve nessa fantasia cinematográfica. Em suma, essa incrível fábula quer nos mostrar a importância da imaginação e dos sonhos nas nossas vidas.

E.T. (1982): Está em todas! Um dos filmes responsáveis por eu ser tão viciada em cinema.

Viagem ao mundo dos sonhos (Explores,1985): esse filme dirigido por Joe Dante (Gremlins,Viagem Insólita) e com trilha de Jerry Goldsmith conta-nos a história de três amigos aficcionados pelo espaço sideral. Ben (Ethan Hawke) é um garoto fanático por alienígenas que sonha com uma fórmula para construir uma nave espacial. E com a ajuda dos seus amigos Darren e do super cdf Wolfgang (River Phoenix) constróem uma nave a partir de eletrodomésticos velhos. O que acho interessante nesse filme é a frustração quando percebem que o espaço é tão tedioso quanto o lugar de onde vieram e que os extra-terrestres são meras crianças como eles e tão fãs do planeta Terra como eles são pelo universo. Fazendo uma analogia a nossa infância ou mesmo a nossa vida de uma maneira geral, Explorers nos mostra a mania do ser humano de vangloriar tudo aquilo que é dos outros e não achar qualidades no que é seu. Faz-nos valorizar mais a nós mesmos.

A Fantástica Fábrica de Chocolates (1971): clássico infantil atemporal e incontestável. Gene Wilder é o excêntrico Willy Wonka, o recluso dono de uma fábrica de chocolates. Certo dia, resolve sortear cinco bilhetes que darão acesso a cinco crianças para poder visitar sua fábrica e um deles ganhará suprimentos de chocolate Wonka para o resto da vida. O humilde jovem Charlie Bucket almeja bastante esse prêmio e é um dos cinco escolhidos. Cada criança tem que levar um acompanhante e Charlie leva seu avô. As outras crianças são insuportáveis e cada uma tem um mau hábito característico que desenvolveu ao extremo.

A fábrica parece um sonho em cores psicodélicas: um rio de chocolate com cachoeira, flores, cogumelos, inúmeros doces pendurados em árvores como se tivessem brotado de alguma semente, pequeninas xícaras de chá que eram flores feitas de cera, enfim, tudo era comestível. Na sala de invenções, estavam as mais espetaculares criações em matéria de chicletes, doces explosivos, xaropes coloridos, e pastilhas eternas multi-coloridas everlasting gobstoppers. Os ajudantes de Wonka são anões de rosto laranja e cabelo verde chamados de Oompa Loompas.

Gene Wilder fazia um Willie Wonka que inspirava, ao mesmo tempo, terror, raiva e alegria nas crianças. As crianças sentiam-se traídas quando Willie demonstrava sarcasmo e ironia, ou mesmo as transformava em amoras, encolhendo-as, e até mesmo gritando com elas, como fez com Charlie. Mas na verdade, Willie Wonka queria descobrir a honestidade dentro dessas crianças, mesmo que para isso tivesse que ser cruel com elas. Porém as crianças, que nada sabiam, sentiam raiva do personagem e de seu humor incostante. Ora era um doce de pessoa, demonstrando alegria, ternura e compreensão, ora era sarcástico, indiferente, não confiável. Mas quem não queria mesmo assim conhecer aquela fábrica? E toda aquela inconstância do Willy tinha uma bela e honrada finalidade.




Annie (1982): Annie é uma simpática ruivinha que é adotada pelo milionário vivido por Albert Finney apenas para publicidade própria. Só que a órfã consegue conquistar o coração gélido do ricaço e fica muito mais que uma semana. Um lindo e comovente musical.

Querida, encolhi as crianças (1989): Wayne (Rick Moranis) é um cientista maluco cheio de idéias mirabolantes, mas que nunca dão certo. Inventa uma máquina que diminui as coisas de tamanho, só que essa sua invenção não está lá funcionando muito bem, porque ao testar com uma maçã, a pobre coitada foi detonada e não encolhida. Wayne é casado e tem um casal de filhos: Nick, o fofo do garoto alérgico a pólen e Amy, sua irmã mais velha.

Wayne não se dá nada bem com seus vizinhos, cujo chefe de família é um homem bem interioriano, durão e que só pensa em pescar no fim de semana. Seus vizinhos também têm dois filhos: Russ e Ronnie. A verdadeira confusão começa quando Ron quebra, sem querer, a vidraça do sótão da casa dos vizinhos com sua bola de beisebol e tem que ir se desculpar com eles. Só que a bola faz a máquina funcionar. E quando as quatro crianças sobem até o sótão para recuperar a bola e ver o estrago e se deparam com a máquina miniaturizadora subitamente funcionando. Um raio lançado por ela atinge as crianças que viram 4 pontinhos pequenos, de apenas alguns centímetros de altura.

A aventura começa quando Wayne varre as crianças e elas vão parar no quintal dentro de um saco de lixo. Agora eles têm que atravessar aquele quintal que agora mais parece uma floresta. Lembram-se deles dormindo dentro de uma peça de Lego, ou quando pegam carona com uma formiga filhote, ou quando são raptados por uma abelha, ou almoçando uma bolacha Oreo encontrada no caminho ou nadando na piscina de leite?

Um filme despretensioso, divertido, com bons efeitos especiais para a época. Quando fui pra Disney, entrei no brinquedo referente ao filme. Foi incrível!

Deu a louca nos mosntros (Monster Squad, 1987): um grupo de garotos têm que enfrentar toda uma corja de seres do além: múmia, lobisomem, monstro do pântano, Frankenstein, Drácula. Esse filme se encaixa muito bem no rótulo sessão da tarde.



Os heróis não têm idade (Cloak and Dagger, 1984): Henry Thomas (Elliot de E.T.) é um garoto aficcionado por vídeo-games. Em um jogo do ATARI, ele descobre informações ultra-secretas do governo e começa a ser perseguido, mas vai contar com a ajuda de um amigo imaginário (lembram que era o mesmo ator que fazia o pai do garoto?). Filme bem bacaninha e que traz uma mensagem bonitinha: nossos pais são os nossos verdadeiros heróis.

Os Goonies (1985): é o típico filme que vemos uma, duas, três, cinco vezes e nunca cansamos. É aventura, é fantasia, é suspense, é comédia, é drama, é romance. Qual a criança que nunca sonhou participar de uma aventura? E graças a Peter Pan, Ali Babá e Alladin, os piratas, feiticeiros e os tesouros perdidos tornaram-se personagens habituais da nossa imaginação. Com roteiro de Steven Spielberg e Chris Columbus, Richard Donner dirige a história de quatro garotos (Mickey (Sean Astin), Bocão (Corey Feldman), Data (Jonathan Ke Quan) e Bolão (Jeff Cohen)) que vão em busca de um tesouro perdido guardado pelo pirata Willy Caolho. Esse tesouro é a única maneira de evitar que eles se separem, já que um milionário quer transformar o bairro onde vivem em um imenso clube de golfe. Primeiramente, tentam despistar Brand (Josh Brolin), o irmão mais velho de Mickey, amarrando-o em uma cadeira e esvaziando o pneu de sua bicicleta.

Seguindo o mapa, os jovens acabam sendo levados a um antigo restaurante que é usado por uma família de criminosos como esconderijo. Os Fratelli, liderados pela Mama (Anne Ramsey... Eu sempre tive medo dela!) e seus dois filhos songo-mongos. Enquanto isso, encontram no caminho Brandon, acompanhado por sua namorada Andy (Kerri Green) e sua amiga Stef (Martha Plimpton), que está disposto a fazê-los desistir da idéia. Mas depois de muito blá blá blá , Mickey comvence o irmão e todos partem juntos em busca do tesouro. A partir desse ponto, eles partirão terra adentro numa aventura cheia de passagens secretas e armadilhas, plantadas pelos próprios piratas para evitar que seu tesouro seja roubado, mas sempre perseguidos de perto pela família criminosa.

A cena em que os criminosos ameaçam torturar o gordo Chunck se ele não contar tudo o que está escondendo é impagável, como também são as intervenções do monstruoso e deformado "Sloth" (eu amo esse cara!), irmão dos Fratelli que é mantido à parte do mundo exterior pela família, cuja simpatia o gordinho conquista com ajuda do chocolate Babe Ruth.

"Francis Fratelli: "Conte tudo!!! Tudo!!!"

Bolão: "Tá bom! Eu falo! Na terceira série, eu colei na prova de história. Na quarta-série, eu roubei a peruca do meu tio e colei na cara pra fazer o papel de Moisés na peça da escola. Na quinta série, empurrei minha irmã da escada e culpei o cachorro... Quando minha mãe me mandou para o acampamento para gordinhos, na hora do almoço eu cuspi tudo e fui mandado embora... mas a pior coisa que já fiz foi quando misturei vômito falso em casa, levei escondido ao cinema, subi nos camarotes e aí fiz um barulho tipo - blearrrrrgh, bleaaaaaargh - e joguei lá embaixo sobre as pessoas na platéia. Foi horrível, todas as pessoas enjoaram e começaram a vomitar umas em cima das outras... Eu nunca me senti tão mal em toda a minha vida!!!"

Francis Fratelli: "Estou começando a gostar desse garoto".


São tantas cenas memoráveis: o beijo metálico de Mickey na cunhada, a quantidade de joías que cabem na boca de Bocão, as notas musicais do piano, o navio pirata, Sloth Superman, as briguinhas entre Bocão e Stef, as jerigonças de Data, a verborragia de Bocão, o mau-humor da Stef (o que um beijo não faz, né?), a meiguice de Andy... E aquela trilha encabeçada pelo hit Good Enough da Cyndi Lauper? Altamente pop, altamente anos 80...

Em uma das cenas finais, Mike trava um diálogo (ou monólogo?) com Willie:

"Mike (para o esqueleto de Willie Caolho, tirando o tapa-olho): Então... é por isso que te chamam de Willie Caolho... Willie Caolho. (...) Sabe, Willie? Você foi o primeiro Goonie.

(o resto dos Goonies aparece)
Mike: Oi, oi pessoal. Tudo bem? Esse é Willie. Willie Caolho. Diga oi, Willie. Esses são meus amigos, os Goonies".


Qual de nós não queria também ser um Goonie?




Labirinto (1986): Cuidado com o que pedem! Imaginem se tornassem reais todas as asneiras que soltamos pela boca? Mente em embulição é um perigo constante. Sarah (Jennifer Connely) não gosta da sua vida: sua madrasta é má, seu irmão menor é irritante e não tem tempo para curtir a vida. Enquanto cuida do irmão, ela evoca os duendes, personagens do seu livro favorito "Labirinto" e pede que levem o guri. Sarah se arrepende, mas o maquiavélico duende-rei Jareth não liga para suas súplicas. A única maneira de salvá-lo de se tornar um duende para sempre é atravessar e chegar ao castelo no centro do Labirinto em apenas 13 horas. Na sua jornada encontra criaturas tanto do bem como do mal e Jareth (David Bowie) encanta-se por Sarah. Um lindo filme, com visual fantástico, figurinos perfeitos e uma trilha encabeçada pelo mestre David Bowie.

História sem fim (1984): Falkor, o destemido dragão da sorte. Coloquei essa fotita dele porque era meu personagem favorito, junto com o Come Pedra e o Nada.

O Pequeno Príncipe (1974): baseado na obra homônima de Saint Exupéry, o mestre Stanley Donen traz para as telas a fábula de um garoto, príncipe do planeta Asteroid B612. A fábula tem início com um piloto de avião que, durante a 2ª Guerra Mundial, se vê obrigado a fazer um pouso forçado em pleno deserto do Saara. Certa manhã é acordado por um garoto, o Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados: um rei que pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado que bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo que se achava muito sábio, porém não entendia bulhufas da geografia do seu próprio país.
Através de papos cabeça com uma cobra, com uma raposa (Gene Wilder) e o próprio piloto, o menino aprende a importância da vida e do amor, que pode ser traduzida por uma frase dita pela raposa: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos". Donen captou completamente o espírito de Exupéry e a prova é esse belo filme.




A pequena sereia (1989): Sabe aquela sensação de alívio que temos ao emergir à superfície, após o sofrimento da sensação iminente de afogamento? Acho que os executivos da Disney experimentaram bem na pele essa sensação depois do sucesso dessa animação. Ariel é uma sereia adolescente e filha do Rei dos mares. E, como todos aborrecentes, não se sente encaixada no seu lar e prefere catar quinquilharias entre as ruínas de velhos navios nafraugados com seu amigo Linguado e uma gavoita atrapalhada. Percebendo que sua filha anda com a cabeça na lua, o Rei coloca o fiel caranguejo Sebastian para vigiá-la. Em uma das suas visitas à superfície terrestre, Ariel salva um rapaz quando o seu navio naufraga por causa de uma violenta tempestade. Nesse exato momento, ela se apaixona pelo garoto, ou melhor, o príncipe Eric. Deprimida, resolve fazer um pacto com a maquiavélica feiticeira Ursula que sugere um acordo: ela dá pernas a Ariel, mas esta lhe daria sua voz. Entretanto, se Ariel não conseguisse beijar o príncipe em três dias transformar-se-ia para sempre em um patético pólipo que Ursula mantém na sua toca. Personagens carismáticos, cenários belíssimos, números musicais espirituosos fizeram desse filme um sucesso de crítica e bilheteria.

Akira (1988): apesar de incluí-lo aqui, Akira foge do padrão infantil. É um filme para adultos, para refletirmos melhor as conseqüências dos nossos atos.

Akira tornou-se referência máxima da animação japonesa com seu trabalho de animação e grafismo espetaculares, além de uma história complexa e personagens surpreendentes. É um filme sombrio e poeticamente reflexivo.

"Tudo tem início quando uma explosão sem origem conhecida destruíra a cidade de Tóquio. Em um futuro próximo, surge a cidade de Neo-Tóquio, construída sobre as cinzas da anterior. Nesse mundo cyberpunk, gangues de motoqueiros travam batalhas campais nas ruas, enquanto manifestantes protestam contra o governo, e o exército faz experiências secretas para usar jovens com poderes sobrenaturais como armas de um novo exército. Kaneda e Tetsuo, dois amigos de infância, se metem num redemoinho complexo de paranóia, tramas sinistras e muita alucinação, e sua amizade é colocada à prova quando Tetsuo é transformado em uma das cobaias do exército. Tudo isso com muitos flashbacks, sangue, morte, poderes sobrenaturais, guerras intercontinentais, o Novo Império, o Poder e o Fluxo".

Akira é um marco na história cinematográfica, que transcende o universo das animações. Uma obra-prima, um verdadeiro clássico.




HASTA!